historia DE BALASAR
E SEUS ARREDORES

Índice

BALASAR

IGREJA PAROQUIAL

Em louvor de balasar

INQUÉRITO DE 1845

Memórias paroquiais

A Santa Cruz de Balasar

REITORES de Balasar

O Tumulo da beata

PADROEIRA

Situação Geográfica

 

HISTÓRIA DE BALASAR

 

BALASAR

Balasar é uma extensa freguesia em mudança. É ver o que se passa nas Fontainhas. A auto-estrada passou-lhe a sul, sem aí romper um ansiado e justificado nó. Mas a devoção à Alexandrina, que a beatificação incrementou, faz-nos entrever alterações que mal imaginamos. É uma questão de tomar a sério o que lhe foi repetidamente anunciado.

O Casal Signorile, no livro "Figlia del dolore, madre di amore", tra-çou um amplo retrato de Balasar. O que se segue traduz, com alguma liberdade e mesmo modi-ficações, o texto italiano.

Balasar !”

"Um conjunto de muitos lugares disseminados entre verdes pradarias, campos bem cultivados com cereais e vinha, interrompidos por matas de pinho e eucalipto, num terreno um pouco ondulado que se estende ao longo das margens do rio Este, o qual, depois ter percorrido cerca de 15 km, depois de se juntar ao rio Ave, desagua no grande oceano Atlântico em Vila do Conde, perto da bela cidade da Póvoa de Varzim, a uns 30 km a norte do Porto: Póvoa é sede concelhia, e Balasar fica-lhe a cerca de 15 km para o interior.

Estamos na fértil região do Minho, no noroeste de Portugal. Para norte e noroeste entrevêem-se cadeias de montanhas. Aqui e além há pedreiras de ardósia. As casas são pequenas, baixas, com as fachadas muito limpas; algumas delas estão decoradas com azulejos, característica produção de Portugal (Aveiro, Sacavém...) Os habitantes são trabalhadores.

A igreja paroquial, dedicada a S. Eulália, domina de uma pequena elevação e foi inaugurada em 1907, em substituição da precedente, tornada muito pequena para a população de cerca de 1000 habitantes; a paróquia e faz parte da antiquíssima diocese de Braga, dita a «Roma de Portugal».

Desde 1832, por vários anos, Balasar foi meta de peregrinações em honra de uma Cruz aparecida misteriosamente na terra, a poucos metros da actual igreja. Para protecção desta Cruz foi cons-truída uma Capela, ainda existente, que tem na frente a data 1832, esculpida em pedra. Por vários anos houve também uma Confraria, com o fim de promover a festa da Santa Cruz de Balasar.

Pouco mais de um século depois, Balasar torna a ser meta de numerosas peregrinações: o povo é atraído pela fama de Alexandrina Maria da Costa, que aí viveu muitos anos «crucificada».

Não é arbitrário relacionamento aqui feito entre a Cruz na terra e a Alexandrina crucificada. De facto, em dois êxtases, respectivamente de Dezembro de 1947 e de Janeiro de 1955, Alexandrina ouve Jesus aponta aquela Cruz na terra, enviada como “sinal” da vítima, a própria Alexandrina, que nasceria em Balasar para aí ser crucificada. Eis, alguns excertos daqueles êxtases que se referem à Cruz de Balasar."

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