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ARTIGOS SOBRE A ALEXANDRINA

 
 
 
 

O diabo existe ?

 
 

Muitos, no nosso tempo — e até mesmo sacerdotes! — afirmam, a quem aceita de os ouvir que o demónio não existe, que é apenas uma imagem que a Igreja inventou para personificar o mal e fazer medo às crianças.

 “Hoje, infelizmente, existem teólogos e exegetas que negam até mesmo os exorcismos de Nosso Senhor”. Estas palavras são do maior exorcista actual, o Padre Gabriel Amorth (falecido em Setembro de 2016).

O Catecismo da Igreja Católica, publicado pelo santo Papa Pio X, diz que o demónio, “por ódio a Deus, tenta o homem ao mal”. Mas, cada vez é maior o número daqueles que não acreditam na existência do inimigo das nossas almas.

Pobres loucos !

Perguntem a Francisco e à Jacinta; perguntem ao santo Padre Pio; perguntem à Beata Alexandrina; perguntem a santa Teresa de Ávila…

— Mas todos esses já morreram e não podem agora falar…

Então perguntem ao Padre Gabriel Amorth — já citado acima — e a outros exorcistas nomeados pelos Bispos, para exercerem essa função delicada, se o diabo existe… e estes vivem no meio de nós, podem falar, podem responder…

— “Vós vistes o inferno para onde vão as almas de muitos pecadores”, disse a Virgem Maria em Fátima aos pastorinhos. Será que alguém ousaria tratar de mentirosa à Mãe de Deus e nossa Mãe?

Mais perto de nós, lembremos a Beata Alexandrina Maria da Costa que, depois de ter vivido as penas do Purgatório, viveu, algum tempo mais tarde, aqueles do Inferno, vivência horrível que ela aceitou livremente para a salvação dos pecadores. Quando nos seus escritos lemos certos textos deste período particular da sua vida, podemos ver até que ponto o diabo é manhoso e sagaz.

O texto que a seguir vamos ler, faz parte desse período particular da vida da “Doentinha de Balasar”, como carinhosamente a chamavam no seu tempo.

«O demónio continua a correr para mim como um cavalo sem freio. Vem louco para me insultar e convidar ao mal. Ouço dele o que nunca ouvi das criaturas, conheço dele o que nunca conheci do mundo. Não sei se disse, parece-me que sim:

— Tu não me satisfazes, convida mais demónios para pecarem comigo; quero o prazer, quero gozar.

Que horror, que horror parecer-me que dizia isto e que desviava para longe de mim o terço e a Mãezinha, que lhes escarrava e os calcava aos pés. Parece-me sempre que o maldito consegue de mim tudo quanto deseja e que ofendo o meu Jesus. No auge da dor, mais libertada dele, repeti muitas vezes:

— Não, não, não, meu Jesus, não quero pecar.»

Textos como este podemos ler muitos, particularmente naqueles de 1945.

Que deduzir?

Uma certeza se impõe a nós, quando conhecemos bem a Beata Alexandrina e a sua incapacidade a inventar ilusões.

Primeiramente, a sua cultura não lhe permitia tais invenções: esteve apenas 18 meses na escola primária da Póvoa de Varzim, justamente para aprender a ler e a escrever.

Segundamente, e apesar desta falta de “cultura humana”, deixou para a posteridade escritos que rivalizam com aqueles dos maiores místicos da Igreja Católica, tais como Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz, graças à “cultura divina”. O próprio Jesus disse que ela “era doutora em ciências divinas”.

Por estas e por outras razões, sobretudo doutrinários, afirmamos que o diabo existe, que o Inferno existe e que o nosso dever de cristãos e de baptizados é, não só de acreditar nesta verdade, mas afirmá-la categoricamente àqueles infelizes que a negam desavergonhada e descaradamente.

Afonso Rocha

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