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ARTIGOS SOBRE A ALEXANDRINA

 
 
 
 

ALEXANDRINA E A IGREJA

 
 

FILHA Da Igreja

Todos nós, católicos, somos filhos da Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica e obedecemos ao Papa, chefe visível da mesma Igreja.

A beata Alexandrina também foi uma filha fiel da Igreja e talvez mais do que nós, porque viveu santamente, porque se ofereceu por ela e por todos nós e porque foi uma alma angélica e pura.

No seu Diário de 12 de Setembro de 1952 podemos ler este grito de fé:

«Creio em tudo o que ensina a Santa Igreja Católica.»

Ao longo da sua vida demonstrou muitas vezes o seu zelo ardente pelas coisas do Senhor e da sua Igreja.

Gostava de ir à igreja de Balasar, primeiramente para aprender o catecismo, depois como corista — ela cantava muito bem — e de novo como catequista.

Cultivava no seu jardim — enquanto lhe foi possível — muitas flores para embelezar os altares da igreja da sua aldeia.

Mais tarde ofereceu à mesma igreja um belíssimo sacrário que ainda hoje se pode admirar na capela da adoração na igreja de Balasar.

Nos seus escritos podemos ler muitas referências à Igreja, sobretudo por parte de Jesus que tantas vezes a ela se queixou em determinadas ocasiões, como aqui, em 27 de Agosto de 1954, referindo-se à má vida que muitos levam e aos sítios — o que pode fazer sorrir alguns! — onde são cometidos grandes pecados:

«Vigilância na Igreja. Principie toda a Igreja. Oração, penitência, emenda de vida. A carne, as praias, as modas, os cinemas, casinos e teatros, o mundo, o mundo como peca!... Um freio ao pecado!...»

Já 20 dias antes, a 20 de Agosto do mesmo ano, Jesus tinha chamado à atenção a Igreja cujo dever é trazer para o bom redil todas as ovelhas:

«Vigilância à Igreja, vigilância à Igreja. Venha o Papa, o meu querido benjamim, de encontro aos seus Bispos e estes aos seus Padres. Vigilância, vigilância à Igreja. Principie a Igreja!»

Quinze dias mais tarde a mensagem é mais severa e o grito divino mais pungente. Ouçamos o que diz Jesus à Alexandrina a 10 de Setembro de 1954:

«Faça-se oração, faça-se penitência. Principie a Igreja. O que ela tem de corrigir e aperfeiçoar! As casas religiosas, as casas religiosas, frades e freiras não vivem a vida dos seus fundadores! Principie a Igreja, principie a Igreja. Haja toda a vigilância na Igreja

A Beata Alexandrina ao receber este género de mensagens ficava triste, porque ela amou filialmente a Igreja e, ouvir estas queixas dolorosas do seu divino esposo, não podia senão chorar e oferecer-se. Quantas e quantas vezes ela se ofereceu como vítima pela Santa Igreja e pelos seus membros mais importantes: Bispos e Cardeais, nunca esquecendo os simples sacerdotes, mesmo os mais ignorados de todos.

Mas Jesus insistia na “vigilância” da Igreja e o quanto ofendiam Maria aqueles mais obtusos e impenitentes. Foi isto que Jesus lhe disse no dia 24 de Setembro de 1954:

«Vigilância, vigilância na Igreja. Vigilância, o Chefe, os Chefes da Igreja. A Igreja, a Igreja, principie a Igreja! A Igreja, a Igreja! Oh! Que dor para o meu Divino Coração e para o Coração Imaculado da minha Bendita Mãe!»

Ferido pelos pecados do mundo, Jesus insiste a 13 de Agosto de 1954:

«Oração e penitência, obediência ao Papa, obediência à Igreja.»

Referindo-se a um género particular de fiéis que tudo pedem e nada dão, Jesus diz a 15 de Outubro de 1954:

«Querem tudo e nada Me dão. Querem reparar sem imolação e sem sacrifício. Se todos os mestres e sábios da Santa Igreja compreendessem seriamente, profundamente, a minha vida divina nas almas, muito mais seria amado, muito mais seria reparado.»

Em 5 de Agosto de 1955 — três meses antes de falecer — A Alexandrina explica:

«Vi, como em painel, as reparações que Jesus exigia. Meu Deus, meu Deus! A Igreja, a Igreja!»

Treze dias mais tarde e, como se já soubesse que ia morrer, a “Doentinha de Balasar” exclama:

«Creio na vida eterna, creio na Igreja Católica!»

Muito fica por dizer sobre este assunto importante, pois muitos outros textos existem. Mas ficarei por aqui.

Fixemo-nos um objectivo: Amemos a Santa Igreja e oremos por ela.

Afonso Rocha

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