São
Ponciano, era natural de Roma. Seu predecessor, Santo Urbano I,
havia sofrido constantes
perseguições,
movidas pelo prefeito de Roma, sob o império de Alexandre Severo.
Apesar do imperador apresentar certa compassividade com os
cristãos, a guerra era fomentada pelos principais inimigos da
Igreja, ou seja, pagãos idólatras e muitos magistrados que eram
inimigos terríveis do cristianismo. Foi por esta influência que uma
grande quantidade de fiéis tombou morta, inclusive, o próprio
Santo Urbano.
Assumindo São Ponciano o trono pontifício, o imperador Alexandre
Severo garantiu certa paz aos cristãos. Esta paz perdurou durante
os cinco anos de seu pontificado. Sucede que Alexandre veio a ser
assassinado no mês de maio de 235, tendo sido sucedido por
Maximiano. Logo que assumiu o trono imperial, o novo governador,
movido de fúria, atacou impetuosamente os cristãos, movendo-lhe
cruel perseguição. Um dos seus primeiros atos foi a deportação do
Papa para a Sardenha, juntamente com o presbítero Hipólito, onde
sofreram duras humilhações e açoites.
A
Igreja conferiu a São Ponciano o título de mártir. É certo que
seu corpo foi encontrado no cemitério de Calixto decapitado, mas
não há registros precisos sobre as circunstâncias da sua morte. Há
uma versão indicando que o Santo Padre pudesse ter morrido de
malária, momentos antes de ser capturado pelos seus cruéis
perseguidores que investiam na pretensão de seu martírio.
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