Pantaleão da Nicomédia viveu
no Séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa
perseguição aos
cristãos
que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava
naquela época era o culto aos deuses pagãos.
Pantaleão era filho de
Eustóquio, gentio e de Êubola, cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé
cristã. Após o falecimento desta, Pantaleão foi aplicado pelo pai
aos estudos de retórica, filosofia e medicina.
Durante a perseguição,
travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que o
persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o
senhor da verdadeira saúde.
Um dia que se viu diante
duma criança morta por uma víbora, disse para consigo: “Agora verei
se é verdade o que Hermolau me diz”. E, segundo isto, diz ao menino:
“Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre
o mal que fizeste”. Levantou-se a criança e a víbora ficou morta; em
vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo Baptismo.
Acabou sendo convocado pelo
imperador Maximiano como seu médico pessoal. As milagrosas curas que
em nome de Jesus Cristo realizava suscitaram a inveja de outros
médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador que, por sua
vez, o mandou ser amarrado a uma árvore e degolado.
Desta forma, assumindo a
coroa do martírio, São Pantaleão passou desta vida para a vida
eterna. |