BEIRIZ

Padroeiro Santa Eulália

 

NA ONDA DA EUCARISTIA…

 

A CEIA PASCAL

 

«Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica em Mim e Eu nele» (Jo. 6, 56)

 

Que cena tão tocante, que cena só de amor, só de um Deus! E a Eucaristia, meu Deus, que maravilha, quando Jesus a instituiu!

Nunca senti tanto ao vivo as ternuras e o amor de Jesus com os seus discípulos. Todos os discípulos comungaram das mãos de Jesus, abrasados em amor. Hei-de dizer que Judas comungou também. Ele estava mais afastado: Jesus estendeu a Sua divina mão para o lado dele com o Manjar celeste.

Judas ficou logo como um condenado do inferno, tal era o seu desespero.

Jesus falava sempre com a mesma doçura e meigos sorrisos.

E os apóstolos, naquela hora mais que nunca, se encheram de Jesus, se inflamaram de amor e chegaram a compreender tudo quanto Ele lhes dizia.

na sala da Ceia experimentei, por alguns momentos, a grandeza do Seu amor, grande como o Céu e a Terra, grande como a mesma grandeza de Deus.

Como Ele amou; como Ele ama! Os Seus desejos, que vivêssemos d’Ele e para Ele.

A Mãezinha, retirada um pouco, mas pre­sente, compartilhava de tudo isto.

De A Paixão de Jesus em Alexandrina Maria da Costa

 

A devoção à Eucaristia e ao sacrário

 

Minha filha, minha filha, pedra preciosa que adornas os vasos sagrados na minha Eucaristia!

Eu quero orações ardentes, almas eucarísticas que Me reparem e consolem nas minhas prisões de amor.

Tenho tão poucos que se aproximem de Mim com a pureza e os sentimentos de que Eu sou digno!

Oh, quanto Eu sofro, minha querida esposa, minha florinha eucarística!

Tu amas-Me, tu consolas-Me, tu és toda e verdadeiramente minha. S (05-11-49)

 

Amar o meu Coração, amar-Me crucificado é bom.

Mas amar-Me nos meus sacrários, onde Me podes contemplar não com os olhos do corpo, mas com os olhos da alma e do espírito, onde estou em corpo, alma e divindade, como no Céu… escolheste o mais sublime! C (08-11-34)

 

NOTA HISTÓRICA

 

Esta grande paróquia teve à sua frente durante muitos anos o historiador Mons. Manuel Amorim, que sobre ela escreveu um estudo monográfico. Nela se celebrizaram noutros tempos os tapetes de Beiriz e existe hoje a afamada quinta do mesmo nome.

No séc. XIX, um pároco de Beiriz ascendeu a Bispo de Porto.

   

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