MARIA PRIMEIRO SACRÁRIO

Muitas vezes, quando visitamos o Santíssimo Sacramento sentimos o desejo de diante do Senhor recitarmos o Terço meditando-o nos seus “mistérios”.

Esta prática é excelente, mesmo se propícia muitas vezes a distracções provocadas pela nossa mente demasiado “viajante” noutros espaços que não aquele em que nos encontramos.

É justo dizer igualmente que o demónio, que não ama a nossa querida Mãezinha do Céu, nem gosta que lhe prestemos a homenagem que merece, recitando o Santo Rosário, procura por todos os meios colocar nas nossas mentes toda a espécie de quadros e de ilusões próprias para nos distraírem da oração que nos propomos fazer. Daí que muitas vezes passamos mais tempo a “escorraçar” esses quadros e essas ilusões do que verdadeiramente a rezar.

Mas isto não deve de maneira nenhuma desencorajar-nos, bem pelo contrário, deve aumentar em nós o fervor e o desejo sincero de perseverar na presença de Deus, oferecendo-Lhe essas mesmas distracções e os nossos desejos de permanecer na oração “como actos de amor para os Vossos Sacrários”, como dizia e fazia a nossa querida Alexandrina Maria da Costa.

Para nos ajudar nessas meditações do Santo Rosário, quando estamos diante de Jesus sacramentado, podemos servir-nos destes curtos textos que não têm outro fim senão esse.

É necessário que sejamos humildes e reconhecidos para com Aquela que foi o primeiro Sacrário de Jesus, Aquela que não somente deu à luz o Filho de Deus, mas que o seguiu até ao Calvário, sempre fiel e dedicada, Aquela que sempre amou, tanto na alegria como na dor: Maria, nossa Mãezinha do Céu.

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