Maria
Teresa Luísa Frias Cañizares nasceu em Valência, na Espanha, a 20 de
Julho de 1896 e foi baptizada no dia 25 do mesmo mês.
A 5 de
Fevereiro de 1902 recebeu o sacramento da Crisma e a primeira
Comunhão logo da festa da Ascensão do Senhor, em 1908, na Colegial
de São Bartolomeu de Valência.
Depois
de ter frequentado a escola primária ela inscreveu-se na
universidade e obteve os seus diplomas de Filosofia e de Letras,
vindo a ser, quase logo a seguir, ainda adolescente, professora na
mesma universidade.
Católica fervorosa, ela formou, no seio da mesma universidade, um
grupo da Acção Católica para os jovens valencianos e da mesma
maneira se disponibilizou na sua paróquia, onde ela era tudo para
todos.
Maria
Teresa sendo muito devota, não podia passar sem a oração fervorosa
de cada dia, assim como não podia deixar de assistir à missa todos
os dias. Os seus actos de caridade eram também quotidianos mas sem
ostentação.
Quando
começou a guerra civil e a perseguição religiosa que a Espanha
atravessou, ela foi “chamada” a derramar o seu sangue e a dar a sua
vida, para defender a verdade de Cristo, como tantos outros e como
estes nenhum outro crime cometera do que aquele de ser cristã e
católica.
Presa
e, sem o mínimo julgamento ― aliás de que a poderiam acusar! ― ela
foi conduzida, a 6 de dezembro, perto do Picadero de Paterna, de
triste memória para os católicos e ali foi fuzilada.
No dia
11 de Março de 2003, o Papa João Paulo II elevou-a às honras dos
altares ― beatificando-a ao mesmo tempo que outras 233 outras
vítimas da folia mortífera da revolução ― prestando assim uma
homenagem publica à coragem desta jovem donzela que não hesitou a
derramar o seu sangue por Jesus Cristo. Ela tinha então 40 anos.
A sua
festa litúrgica foi fixada para o dia do seu martírio: 6 de
Dezembro. |