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Maria Assunção Pallotta
Religiosa italiana, Beata
(1878-1905)

Maria Assunção Pallotta, filha de Luís Casali e de Eufrásia Pallotta, nasceu em Force (Itália) em 20 de Agosto de 1878; baptizada segundo a tradição da época, no dia seguinte (Assunção, Maria, Libéria) e foi confirmada em 7 de Julho de 1880, por Monsenhor Bartolomeu Ortolani, Bispo e Príncipe de Ascoli Piceno, na Igreja de Santa Maria del Popolo, em Castel di Croce, onde também foi baptizado seu irmão Alexandre.

Depois de ter frequentado apenas dois anos a escola teve de começar a trabalhar para ajudar as finanças da sua família que estava passando por um período de dificuldades financeiras. A “santinha” mostrou-se incansável no trabalho e na oração. Não era fácil para uma menina de apenas seis anos de trabalhar na construção civil, como servente, carregando pedras e argamassa, mas ela nunca se queixou, e um dos pedreiros homens muitas vezes acostumados a palavras grosseiras e vulgares encontravam naquela menina algo que exigia respeito. Mais tarde, ela encontrou um emprego em casa do alfaiate do país, que a aceitou de bom grado a ajuda da pequena Assunção, encantado pela sua habilidade e precisão no trabalho. Após a jornada de trabalho, a pequena logo corria para a igreja, onde permanecia durante horas, diante do altar do Santíssimo Sacramento. Testemunhas contam que ela tanto se elevava na oração que parecia quase em êxtase. Apesar de seu estado precário, e não obstante em casa muitas vezes não encontrar alimento suficiente para a família, ela nunca deixou de prestar auxílio a idosos carentes do país, especialmente ao seu vizinho, que vivia na pobreza absoluta, e muitas vezes ela compartilhada com ele a sua modesta refeição. Disse sua mãe que, muitas vezes encontrara no colchão onde ela dormia grandes pedras, e quanto mais ela tirava, mais Assunção acrescentava. Então ela apercebeu-se que sua filha a mais de fazer a penitência de dormir sobre as pedras, e de jejuar três vezes por semana, o que era demasiado para uma menina que trabalhava de manhã até à noite, também usava um silício. Ele gostava de ler a vida dos santos, e logo que ele poderia recitava o rosário, seu amigo inseparável.

Na noite de carnaval de 1897, ela recebeu o chamado divino; ela participou com sua mãe ao baile mascarado realizado na Câmara Municipal e naquela noite Assunção foi abordada por um rapaz que perguntou se podia beijá-la. Desde então, a pequena Assunção começou a pensar na vida monástica ao serviço dos necessitados. No ano seguinte, com a recomendação de Dom Luigi Maria Canestrari, pároco de Force, Assunção, com 20 anos apenas, deixou a sua aldeia para abraçar a vida monástica na ordem das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria. Depois de percorrer o caminho difícil do noviciado no Mosteiro de Grotta Ferrata Florença e Roma deseja ser uma das irmãs que iam em missão para a China, para substituir suas irmãs martirizadas pelos revolucionários anti-cristãos.

Em 1904, ela embarcou de Nápoles com destino à China. A sua actividade na China foi a de enfermeira e cozinheira na missão. A sua bondades a sua simplicidade e santidade eram tais que muitas freiras ficaram impressionadas pelo seu trabalho, e pelas suas declarações, todas elas inspiradas na bondade divina. No ano seguinte ele ficou doente com o tifo e morreu a 7 de Abril de 1905, rodeado pela dor das irmãs e dos cristãos, vizinhos da missão.

Pouco antes de expirar aconteceu o primeiro milagre: da sala onde se encontrava Assunção começou a sair um perfume estranho, doce, intenso, misterioso, que desapareceu no exacto momento em que Assunção expirou. Durante a mesma noite, sempre a partir do quarto onde jazia o corpo sem vida de Assunção o mesmo estranho fenómeno começou: o cheiro começou a crescer e espalhar-se a todos os locais afectados à missão.

A fragrância estranha durou três dias, e a esta seguiu-se uma grande peregrinação de cristãos e pagãos, que acorreram à missão para ver, ou melhor, aperceber, o estranho fenómeno. O perfume que tinha algo mistério e de mística ressentiu-se no dia de seu funeral, quando as irmãs após o funeral voltaram para a missão encontraram a casa invadida pelo perfume, que só terminou no exacto momento em que se completaram três dias após a morte de Assunção. Deste estranho fenómeno foi imediatamente informado, o Santo Padre Pio X: foi a Madre Superiora que pediu uma audiência com o Papa, e depois de lhe contar os acontecimentos ocorridos na missão da China, o Papa disse: “É necessário iniciar a causa e rápido”. Foi o próprio Papa (São) Pio X a interessar-se para que a causa fosse introduzida. Seguiu-se uma série de milagres por intercessão da irmã Assunção. Em 1913, o seu corpo foi exumado e encontrado incorrupto.

Em 7 de Novembro de 1954 foi proclamada beata pelo Papa Pio XII.

 

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