Maria Assunção Pallotta, filha de Luís Casali e de Eufrásia
Pallotta, nasceu em Force (Itália) em 20 de Agosto de 1878;
baptizada segundo a tradição da época, no dia seguinte
(Assunção, Maria, Libéria) e foi confirmada em 7 de Julho de
1880, por Monsenhor Bartolomeu Ortolani, Bispo e Príncipe de
Ascoli Piceno, na Igreja de Santa Maria del Popolo, em Castel di
Croce, onde também foi baptizado seu irmão Alexandre.
Depois de ter frequentado apenas dois anos a escola teve de
começar a trabalhar para ajudar as finanças da sua família que
estava passando por um período de dificuldades financeiras. A
“santinha” mostrou-se incansável no trabalho e na oração. Não
era fácil para uma menina de apenas seis anos de trabalhar na
construção civil, como servente, carregando pedras e argamassa,
mas ela nunca se queixou, e um dos pedreiros homens muitas vezes
acostumados a palavras grosseiras e vulgares encontravam naquela
menina algo que exigia respeito. Mais tarde, ela encontrou um
emprego em casa do alfaiate do país, que a aceitou de bom grado
a ajuda da pequena Assunção, encantado pela sua habilidade e
precisão no trabalho. Após a jornada de trabalho, a pequena logo
corria para a igreja, onde permanecia durante horas, diante do
altar do Santíssimo Sacramento. Testemunhas contam que ela tanto
se elevava na oração que parecia quase em êxtase. Apesar de seu
estado precário, e não obstante em casa muitas vezes não
encontrar alimento suficiente para a família, ela nunca deixou
de prestar auxílio a idosos carentes do país, especialmente ao
seu vizinho, que vivia na pobreza absoluta, e muitas vezes ela
compartilhada com ele a sua modesta refeição. Disse sua mãe que,
muitas vezes encontrara no colchão onde ela dormia grandes
pedras, e quanto mais ela tirava, mais Assunção acrescentava.
Então ela apercebeu-se que sua filha a mais de fazer a
penitência de dormir sobre as pedras, e de jejuar três vezes por
semana, o que era demasiado para uma menina que trabalhava de
manhã até à noite, também usava um silício. Ele gostava de ler a
vida dos santos, e logo que ele poderia recitava o rosário, seu
amigo inseparável.
Na
noite de carnaval de 1897, ela recebeu o chamado divino; ela
participou com sua mãe ao baile mascarado realizado na Câmara
Municipal e naquela noite Assunção foi abordada por um rapaz que
perguntou se podia beijá-la. Desde então, a pequena Assunção
começou a pensar na vida monástica ao serviço dos necessitados.
No ano seguinte, com a recomendação de Dom Luigi Maria
Canestrari, pároco de Force, Assunção, com 20 anos apenas,
deixou a sua aldeia para abraçar a vida monástica na ordem das
Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria. Depois de percorrer o
caminho difícil do noviciado no Mosteiro de Grotta Ferrata
Florença e Roma deseja ser uma das irmãs que iam em missão para
a China, para substituir suas irmãs martirizadas pelos
revolucionários anti-cristãos.
Em
1904, ela embarcou de Nápoles com destino à China. A sua
actividade na China foi a de enfermeira e cozinheira na missão.
A sua bondades a sua simplicidade e santidade eram tais que
muitas freiras ficaram impressionadas pelo seu trabalho, e pelas
suas declarações, todas elas inspiradas na bondade divina. No
ano seguinte ele ficou doente com o tifo e morreu a 7 de Abril
de 1905, rodeado pela dor das irmãs e dos cristãos, vizinhos da
missão.
Pouco antes de expirar aconteceu o primeiro milagre: da sala
onde se encontrava Assunção começou a sair um perfume estranho,
doce, intenso, misterioso, que desapareceu no exacto momento em
que Assunção expirou. Durante a mesma noite, sempre a partir do
quarto onde jazia o corpo sem vida de Assunção o mesmo estranho
fenómeno começou: o cheiro começou a crescer e espalhar-se a
todos os locais afectados à missão.
A fragrância estranha durou três dias, e a esta seguiu-se uma
grande peregrinação de cristãos e pagãos, que acorreram à missão
para ver, ou melhor, aperceber, o estranho fenómeno.
O perfume que tinha algo mistério e de mística ressentiu-se no
dia de seu funeral, quando as irmãs após o funeral voltaram para
a missão encontraram a casa invadida pelo perfume, que só
terminou no exacto momento em que se completaram três dias após
a morte de Assunção. Deste estranho fenómeno foi imediatamente
informado, o Santo Padre Pio X: foi a Madre Superiora que pediu
uma audiência com o Papa, e depois de lhe contar os
acontecimentos ocorridos na missão da China, o Papa disse: “É
necessário iniciar a causa e rápido”. Foi o próprio Papa (São)
Pio X a interessar-se para que a causa fosse introduzida.
Seguiu-se uma série de milagres por intercessão da irmã
Assunção. Em 1913, o seu corpo foi exumado e encontrado
incorrupto.
Em 7 de Novembro de 1954
foi proclamada beata pelo Papa Pio XII. |