Luís Maria Monti
Sacerdote, Fundador, Beato
(1825-1900)

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OUTUBRO

Nasceu na localidade de Bovisio, na Província e na Diocese de Milão (Itália), no dia 25 de Julho de 1825 e foi baptizado nesse mesmo dia.

O acontecimento que mudou a vida de Luís Maria Monti foi a morte do pai, Ângelo Pancrácio, ocorrida no ano de 1837, quando encontrou o Pe. Luís Dossi, um sacerdote que influenciou de modo determinante a sua formação espiritual e que lhe revelou a missão para a qual o Senhor o tinha escolhido.

Animado pela palavra de Deus, Luís Maria Monti pensou em formar na sua casa um oratório para os jovens. Depois da morte da mãe, em 1846, o oratório passou a ser conhecido como “Companhia dos Frades”, onde Luís reconciliava o trabalho e a animação de grupo, onde se promovia a piedade, o zelo pela liturgia, a obra de voluntariado em favor dos pobres e o apostolado para a conversão das pessoas que se tinham afastado da fé.

Em 1851, os membros da Companhia do Sagrado Coração foram aprisionados, acusados de associação secreta, mas no cárcere Luís organizou depressa uma vida conventual, até à sua libertação, ocorrida algum tempo depois.

No ano seguinte, entrou na Congregação dos Filhos de Maria, onde permaneceu mais de cinco anos como noviço, mas Deus estava a prepará-lo para grandes coisas. De facto, ao ver o bem praticado pelas Servas da Caridade nos hospitais em tempo de cólera, Pe. Luís Dossi e Luís Maria Monti pensaram em fundar um ramo masculino que tivesse o mesmo carisma. O projecto foi apresentado a Pio IX, que aprovou benignamente.

Contudo, o Comendador do Hospital do Espírito Santo em Roma, Mons. Vitteleschi, preferiu passar a gestão hospitalar aos Capelães Capuchinhos. O difícil relacionamento com o Comendador levou Luís Maria Monti a viver uma vida separada do Instituto, um exílio que durou 18 meses. Em seguida, os Frades Capuchinhos confiaram-lhe a gestão de um hospital em Orte, onde ele passou o segundo período fecundo da sua vida, realizando plenamente o ideal de agente no campo da saúde, consagrado a Deus em favor dos doentes.

Em 1877, Pio IX confirmou o seu cargo de Superior-Geral da Congregação, cujas Constituições ele quis escrever imediatamente, renovando o espírito das comunidades, reformando o hábito e dando início ao serviço em favor dos órfãos.

Luís Maria Monti viveu a sua consagração a Deus na família e na vida da comunidade religiosa, exprimindo-a na diaconia da caridade, na oferta de si mesmo, sem aspirar ao sacerdócio ministerial como algo que integrasse a sua identidade de consagrado.

Quatro anos depois da sua morte, ocorrida em 1900, com a idade de 75 anos, Pio X aprovou as Constituições do Fundador da Congregação dos Filhos da Imaculada Conceição.

Fonte: www.vatican.va

 

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