Luis Beltrão
Dominicano, Santo
(1526-1581)

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OUTUBRO

Luís Beltrão nasceu em Valência (Espanha), a 1 de Janeiro de 1526. Desde muito menino se caracterizou por sua humildade e obediência.

Aos 18 anos, contra a vontade paterna, ingressou na Ordem do São Domingos e em 1547, aos 23 anos, foi ordenado sacerdote por Santo Tomás de Villanueva.

Cinco anos depois foi nomeado professor dos noviços. Como professor Luís Beltrão era estrito e severo, e tudo fazia para que seus alunos renunciassem sinceramente ao mundo e se unissem perfeitamente a Deus.

Mais tarde pediu licença aos superiores e foi pregar aos índios do Novo Mundo. Lá esteve por sete anos evangelizando regiões americanas que hoje pertencem à Colômbia. Converteu e baptizou muitos milhares de indígenas, correndo nesse apostolado grandes riscos: chegou a ser envenenado por duas vezes e em quatro outras ocasiões esteve muito próximo de receber o martírio.

Só falava espanhol mas Deus lhe concedeu o dom de línguas, profecia e milagres.

Também trabalhou em Tubera, Paluato, Cipacoa e Portavento. Durante o seu trabalho na América converteu milhares de indígenas, do istmo do Panamá até nas ilhas do Caribe.

Anos mais tarde, em 1569, voltou para Espanha onde foi eleito superior em três conventos de sua Ordem. Procurou restaurar a disciplina tradicional e aplicar as regras do Concílio de Trento em todos os membros dos conventos. Dedicou-se especialmente à formação dos missionários destinados à tarefa evangelizadora nas Américas.

O seu habitual rigor, despertou muitas antipatias, o que o levou a colocar na porta da sua cela um letreiro onde estavam escritas estas palavras de S. Paulo: “Se quisesse agradar aos homens eu não seria servo de Cristo”.

E foi assim que durante ainda sete anos, continuou sendo mestre de noviços. Por suas mãos de formador experimentado passaram centenas de jovens, muitos dos quais tiveram causas de beatificação introduzidas.

Depois de dolorosa doença que aceitou humildemente, faleceu em Valência, com 55 anos de idade, a 9 de Outubro de 1581.

A causa de beatificação introduzida em Roma, permitiu a sua beatificação pelo Papa Paulo V, em 19 de Junho de 1608.

A sua canonização aconteceu no dia 12 de Abril de 1671, presidida pelo Papa Clemente X.

Fontes diversas.

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