João
Turchan nascem a 19 se Setembro de 1879 em
Biskupice, perto de Cracóvia na parte da Polónia que pertencia ao
império austro-húngaro.
Em 1899 João entrou no convento dos franciscanos reformados e
pronunciou os seus votos solenes em 1903
no
mosteiro de Santo André Apóstolo em Lemberg (Lvov, hoje na Ucrânia).
Tomou então o nome de irmão Narciso.
Depois
dos estudos de filosofia em Cracóvia e d teologia em Lvov (Lemberg),
foi ordenado sacerdote em 1906 por Monsenhor Jozef
Bilczewski, canonizado pelo Papa Bento XVI em 2005.
João
viveu em numerosos mosteiros e nomeadamente em Rava Rousska, em
Wieliczce (1908-1912), onde ele se ocupou de catecismo e da paróquia
de São Clemente. Foi igualmente capelão de hospital entre 1915 e
1924; viveu em Jaroslaw, Cracóvia, etc...
Na “nova Polónia” reunificada, participou no movimento de
reorganização dos conventos. Foi também Superior do convento de Rava
Rousska entre 1930 e 1933.
Em 1936
foi nomeado Superior do convento de
Wloclawek, na Cujavie a 140 km de Varsóvia. Esta cidade que fora um
centro comercial teutónico, desde o século XVIII tinha sido então
anexada pela Prússia e, depois do Congresso de Viena (1815)
encontrava-se sob influência russa, acabando mesmo por ser integrada
no Império russo, em 1831. Esta cidade era um importante centro
industrial situada nas margens do rio Vístula, numa zona agrícola
próspera.
Quando
os alemães invadiram o Oeste da Polónia em Setembro de 1938, ela
sofreu amargamente o peso da tirania dos ocupantes que queriam fazer
ali uma zona de povoamento alemão. A cidade passou a chamar-se
Leslau, conforme a decisão do ocupante prussiano. A elite foi
decimada, o Bispo feito prisioneiro assim como milhares de fiéis.
João
foi duas vezes feito prisioneiro, mas libertado logo a seguir por
falta de provas. Depois, acusado como agitador nacionalista, foi
finalmente preso pela Gestapo, assim como outros franciscanos,
durante o Outono de 1941. Em Outubro foi deportado para Dachau onde
morreu na sequência de torturas, em 19 de Março de 1942, com quatro
outros franciscanos.
Ele
tinha oferecido a sua vida e rezava com seus irmãos na fé.
O Papa
João Paulo II beatificou-o em 13 de Junho de 1999, ao mesmo tempo
que 107 outros mártires polacos. |