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AI DO MUNDO SEM AS VÍTIMAS !

Emissão - 28

O Diário da Alexandrina de 5 de Janeiro de 1952 – Primeiro sábado do mês ― dá-nos numerosas indicações e instruções.

Jesus dirigindo-se à sua amada esposa, faz-lhe algumas revelações importantes sobre a vida espiritual, sobre o mundo das almas e particularmente das almas vítimas e seguidamente alguns pedidos, não só de oração especial e urgente diante dos sacrários abandonados, mas também uma mensagem para o seu Director espiritual, o qual deve aceitar tudo quanto o Senhor permite, para o aperfeiçoamento da sua própria alma.

“É por ti, é à luz deste fogo que deixaste atear que muitas almas guiadas por esta estrela por Mim escolhida, levadas pelo teu exemplo se transformarão em almas ardentes, verdadeiramente eucarísticas.”

“É por ti”, afirma Jesus, é por intermédio da Beata Alexandrina e, graças “à luz do fogo que ela deixou atear” na sua alma cândida e pura, “que muitas almas”, depois de conhecerem a vida e os escritos dela, serão “guiadas pela estrela escolhida por Jesus”, e sentirão o desejo sincero e irresistível de seguir o seu exemplo e se “transformarão em almas ardentes, verdadeiramente eucarísticas”.

Jesus afirma mais: “Tu serás para o mundo o que outrora fui Eu e continuo a ser”. Jesus foi e continua a ser o nosso único Redentor e a Beata Alexandrina, colaborando nessa mesma redenção tornou-se nossa redentora, nossa intercessora, nossa intermediária junto do Trono divino, porque vítima, como Jesus, a Vítima do Calvário.

A Eucaristia é o centro de toda a vida espiritual; sem Eucaristia não pode haver verdadeira vida, porque sem a Eucaristia a alma deixa de ter alimento e, sem alimento morre.

De igual modo, o mundo precisa de vítimas, vítimas que seguindo o exemplo da grande Vítima do Gólgota, se deixem crucificar generosamente, colaborando assim estreitamente com Ele e “completando nos seus corpos frágeis o que faltou à Paixão de Cristo”. Eis porque este grito do Senhor deverá ecoar continuamente aos nossos ouvidos:

“Ai do mundo sem a Eucaristia! Ai do mundo sem as Minhas vítimas, sem hóstias comigo continuamente imoladas!”

Neste dia, Jesus não veio só para a Alexandrina, mas também para os seus queridos amigos e protectores: o Pe. Mariano Pinho e o Dr. Augusto de Azevedo, aos quais Ele vai enviar uma mensagem particular:
Para o Padre Mariano Pinho, Jesus manda escrever:

Diz ao teu Paizinho que sou todo amor para ele, que o fiz hóstia para com ele muitas almas serem hóstias. Diz-lhe que ele não poderá, nem saberá viver sem sofrimentos. É da dor que nascem as almas eucarísticas, hóstias só por amor imoladas. Diz-lhe que há um ano lhe disse que o sol brilhava e hoje lhe digo que brilha ainda mais. Quase todos os obstáculos estão removidos para o triunfo da causa do Senhor e para a realização das Suas promessas.

O bom Jesuíta era uma alma eucarística, era uma hóstia continuamente imolada, mas Jesus lembra-lhe aqui estas verdades que essências na vida íntima com Deus: o amor e o sofrimento; a rosa e os espinhos.

Para o Médico, o “Bom Samaritano” da Alexandrina, Jesus manda escrever a sua gratidão para com este homem exemplar e sempre pronto a se dar ao serviço do próximo:

Diz ao teu médico um muito obrigado de Jesus pela sua firmeza e defesa da Sua causa divina. Diz-lhe que dia a dia exalto os humilhados e humilho os exaltados. Diz-lhe que Jesus triunfa e a vitória está próxima. Dá-lhe a chuva das Minhas graças com todo o incêndio do Meu divino amor para ele e para os que são seus.

Como é comovente ver Jesus agradecer a um simples mortal…

Aqui temos um exemplo de humildade: um Deus que se abaixa a felicitar uma alma por Ele criada… e, com a promessa de uma chuva de graças para ele e sua família.

E é verdade que o Doutor Augusto de Azevedo e a sua numerosa família foram sempre protegidos — quase de maneira visível — por Jesus e Maria.

Afonso Rocha

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