O seu nome de família é Dina
Bélanger. Nasceu em Quebeque, no Canadá, a 30 de Abril de 1897, de
pais cristianíssimos, que a levaram a batizar no mesmo dia e lhe
impuseram os nomes de Maria, Margarida,
Dina, Adelaide. As mais das
vezes, era chamada Dina. Recebeu uma educação austera, longe de
todas as frivolidades mundanas. A piedosíssima mãe ensinou-a a rezar
desde o colo materno. Por isso não é de estranhar que aos 13 anos
fosse admitida na Associação das Filhas de Maria e se consagrasse a
Nossa Senhora, segundo a doutrina de S. Luís Grignion de Monfort.
Fez os estudos nos colégios da Congregação de Nossa Senhora.
Aos nove anos, começou a
aprender a tocar harpa e fez tais progressos que aos onze recebeu o
diploma, embora continuasse depois (1916-1918) a estudar música com
as religiosas de Jesus e Maria, cuja fundadora foi a Beata Claudina
Thévenet (1774-1837). Em 1918 voltou para casa e lá ficou até que, a
11 de Agosto de 1921, ingressou no noviciado destas religiosas, em
Sillery. Nos três anos de permanência no seio da família, deu
bastantes concertos musicais em reuniões e ajuntamentos, sem contudo
se descuidar dos deveres para com Deus e aperfeiçoamento da própria
alma.
A sua vida pode, pois,
dividir-se em duas partes: 24 anos no mundo e 8 no convento. Mas
tanto uma como outra dominadas pelo desejo de agradar ao Senhor em
tudo e sempre. De fato, aos 14 anos fez voto de virgindade e quando
começou a primeira guerra mundial ofereceu-se como vítima de
expiação.
No convento, os seus
ardentíssimos desejos eram de ser mártir, vítima e apóstola. A 23 de
Outubro de 1924, com licença do diretor espiritual e da Superiora,
fez voto de agir com perfeição em pensamentos, desejos, palavras e
ações por toda a vida.
Ao descobrir que estava diante
de uma alma de predileção, a Superiora pediu-lhe para escrever a sua
autobiografia. Desta forma, após a sua morte, que ocorreu no dia 4
de Setembro de 1929, as prodigiosas graças que recebera de Deus e as
heróicas virtudes da humilde religiosa tomaram-se amplamente
conhecidas. Passou a ser invocada, e já no dia 4 de Setembro de 1939
se dava um grande milagre que, depois de rigorosissímas
investigações, foi aprovado pelos professores consultados pela Santa
Sé, de forma que o Santo Padre autorizou a publicação do respectivo
decreto no dia 10 de Julho de 1990. Isto levou à beatificação da
Serva de Deus no dia 20 de Março de 1993.
AAS 81(1989)1262-66; 82(1990) 1636-38; L'OSS.
ROM. 28.3.1993
http://www.vatican.va/
VER : http://santos-de-cada-dia.blogspot.com/2011/09/dina-belanger.html |