Seu nome, Cléofas, no hebraico antigo, pode ser também Alfeu. A
partir daí, temos as informações dos historiadores que pesquisaram
as origens dos santos. Segundo eles, a vida de são Cléofas esteve
sempre
muito
ligada à de Jesus Cristo. Primeiro, porque se interpreta que Cléofas
seja o pai de Tiago, o Menor; de José; de Simão e de Judas Tadeu,
que são primos do Senhor. Maria, mãe de todos eles, no evangelho do
apóstolo João, é chamada de esposa de Cléofas e irmã da Mãe
Santíssima. E que também fosse irmão de são José, pai adotivo de
Jesus. Sendo assim, confirma-se o parentesco. Cléofas, na verdade,
era tio de Jesus Cristo.
A segunda graça conseguida por Cléofas, além do parentesco com
Jesus, foi ter visto Cristo ressuscitado. Quando voltava para Emaús,
depois das celebrações pascais, na companhia de mais dois
discípulos, encontraram, na estrada, um homem, a quem ofereceram
hospitalidade. Cléofas e os discípulos estavam frustrados, assim
como os outros apóstolos, naquela hora de provação: "Nós esperávamos
que fosse ele quem iria redimir Israel, mas..."
Foi então que o desconhecido fez penetrar a luz da Boa-Nova,
explicando-lhes as Escrituras e aceitando o convite para ficar, pois
a noite estava por cair. Só no momento em que o estranho homem
repartiu o pão que os alimentaria perceberam que se tratava de Jesus
ressuscitado, pois o gesto foi idêntico ao da última ceia.
Cléofas foi perseguido por seus conterrâneos por causa de sua fé
inabalável no Messias ressuscitado. Segundo são Jerónimo, o grande
doutor da Igreja, o martírio de são Cléofas aconteceu pelas mãos dos
judeus, que o detestavam por sua inconveniente pregação cristã.
Já no século IV, a casa de são Cléofas tinha sido transformada em
uma igreja. A Igreja confirmou seu martírio pela fé no Cristo e
inseriu no calendário litúrgico o seu nome, no dia 25 de setembro,
para ser celebrado por todo o mundo cristão.
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