Chegou-nos recentemente às mãos cópia da carta
postulatória do Bispo de Setúbal D. Manuel da Silva Martins a pedir
ao Santo Padre a Beatificação e Canonização da Alexandrina. É um
notável, sereno, belo testemunho:
Beatíssimo Padre
Humildemente venho rogar a Vossa Santidade que eleve às honras dos
altares a Serva de Deus Alexandrina Maria
da
Costa que, depois duma vida de exemplo heróico de amor a Deus e ao
próximo, admirada e venerada por todo o Povo de Portugal, faleceu em
odor de santidade em 13 de Outubro de 1955, na pequena aldeia de
Balasar, da Arquidiocese de Braga.
Conheci
pessoalmente a Alexandrina; visitei-a várias vezes, chegando até a
ministrar-lhe a Sagrada Comunhão; assisti, maravilhado, a um dos
seus êxtases. Tudo nela me impressionou e edificou profundamente.
Estou
convencido que era verdadeiramente uma alma de Deus e era evidente o
amor especial com que o mesmo Deus privilegiava esta Sua Serva.
Pouco
ou nada inclinado à aceitação destes fenómenos de “santidade” que
aparecem um pouco por todo o lado, no caso presente julgo coram
Deo que se trata realmente de um fenómeno de real e
extraordinária santidade.
Permito-me, pois, com tanta gente de Portugal, pedir confiadamente a
Vossa Santidade que, se for para honra e glória de Deus, proclame
solenemente a santidade desta nossa companheira de testemunho
Alexandrina Maria da Costa.
Setúbal, Portugal, 17 de Outubro de 1979.
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Manuel da Silva Martins, Bispo de Setúbal
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