Papa de
684 a 685, nascido em Roma, que substituiu o papa Leão II.
Consagrado onze meses após a
morte
de seu antecessor em virtude das dificuldades em fazer chegar a
informação a Constantinopla e conseguir a anuência do imperador,
costume da época. Desde a infância no serviço divino, era
versadíssimo nas cerimónias, nas Escrituras e no canto religioso.
Inicialmente o pontífices lutou contra essa prepotência imperial e
conseguiu livrar a Igreja dessa imposição através de um edito do
imperador Constantino Pogonato, o qual rezava que “o clero e povo de
Roma deviam proceder sempre, e sem demora, à eleição e consagração
do Papa”.
A
renúncia de Constantino a esses direitos antigos, foi uma
consequência de seus sentimentos religiosos sinceros. O imperador
mandou ao papa cachos de cabelos de seus filhos Justiniano e
Heráclio, simbolizando que os príncipes tornavam-se apadrinhados do
pontífice. Enviou à Espanha as resoluções do VI Concílio de Toledo e
o clero hispânico deu inteiro acatamento ao papa. Após esta grande
vitória, na Páscoa seguinte (685), o papa distribuiu cargos e
recompensas a diversas ordens do Clero. Morreu pouco depois,
deixando 30 libras de ouro ao Clero, aos mosteiros, às diaconias e
aos mansionários, leigos encarregados do serviço das igrejas. É
festejado como santo no dia 8 de maio.
Fonte:
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