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 O ROSÁRIO DAS MARIAS

 

O ANÛNCIO DA BOA NOVA

Para este mistério, poderíamos meditar sobre as bem-aventuranças… mas vamos fazê-lo com este encontro entre Jesus e Nicodemos. (Jo. 3:1-21)

Diz S. João que «entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, um chefe dos judeus», um santo homem que queria aprender e provavelmente seguir Jesus, se isso lhe fosse possível.

«Veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: “Rabi, nós sabemos que Tu vieste da parte de Deus, como Mestre, porque ninguém pode realizar os sinais portentosos que Tu fazes, se Deus não estiver com ele”.»

Nicodemos é um “novo convertido” e, como todos estes, precisa de fazer muitas perguntas e obter outras tantas respostas… é o principal “defeito” de todos estes, portanto um bom defeito!

«Jesus declarou-lhe: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer do Alto não pode ver o Reino de Deus”.»

Esta resposta um pouco enigmática de Jesus faz reagir Nicodemos que vai de novo perguntar:

«Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?»

Jesus é paciente e parece gostar de dar respostas que obriguem a outras perguntas:

«Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.»

Provavelmente porque Nicodemos o olhasse como quem não compreendera bem, Jesus explica:

«Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito.»

Nicodemos que parecia não entender ainda, perguntou: «Como se pode fazer isso?»

A resposta de Jesus, não vai destabilizar o velho doutor, mas colocá-lo no lugar que deveria ser o seu:

«És doutor em Israel e ignoras estas coisas!...»

Nicodemos deve ter estremecido ao ouvir estas palavras e, como se não sentisse certamente com coragem para fazer novas perguntas, limitou-se a ouvir o discurso de Jesus até ao fim, sem o interromper:

O Mestre começou a lição dizendo: «Em verdade, em verdade te digo: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o nosso testemunho. Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais?

Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna.

Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.

Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.»

Nicodemos, certamente emocionado pelas explicações claras de Jesus, voltou para sua casa e, mais tarde procurará salvá-lo da vindicta dos fariseus e do Sumo-Sacerdote, mas em vão.

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