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Alexandrina Maria da Costa

SENTIMENTOS DA ALMA

AGOSTO
1943

7 de Agosto – Primeiro sábado

— “Transportes de amor, júbilos de alegria, hinos de louvor. Vem Jesus, vem Maria ao ninho dos seus amores, vêm cumprir a sua promessa e reparar a falta da sábado passado. Não convinha que Jesus falasse naquela prisão dolorosa[1]. Ei-lo contente, Ei-lo cheio de alegria, com sua bendita Mãe. Está agora no seu sacrário, na sua vivenda contínua na terra. Foi duro o teu penar, filhinha, foi duro o penar da tua irmãzinha naquela prisão. Avante! Foi por Jesus, foi pela sua glória, foi pela salvação de milhares e milhares de pecadores. Que triunfo para o Coração do teu Jesus, do teu esposo. Ei-lo a ser exaltado, Ei-lo a ser glorificado nos seus queridos humilhados. Jesus agradece tão grande glorificação, tão grande triunfo. Basta, basta agora, minha filha,  não sais mais do teu quartinho, do paraíso de Jesus, dos seus encantos na terra. Ei-lo, Ei-lo contente e alegre. É Jesus a provar ao teu Paizinho quanto o ama. É Jesus a mostrar ao mundo quanto ama a sua louquinha, quanto por ela tem sido glorificado. Diz, filha, diz, amor, diz ao teu Paizinho, diz ao teu médico que todas as suas humilhações vão ser exaltadas. Jesus está-lhes agradecido pelo triunfo, pela conquista da sua causa. Os homens tentaram deitá-la por terra, Jesus velou: eles cooperaram. Tudo o que é de Jesus não cai, no meio de todas as tempestades segura-se, brilha, triunfa. Reina Jesus com a sua louquinha. Triunfa Jesus com os queridos da sua amada”.

— Ó meu Jesus, muito obrigada. Triunfai e reinai para vossa glória, para que se salvem as almas. Quero ser sempre pequenina aos olhos do mundo, mas grande no amor, grande no poder de vos salvar as almas, desse poder que é vosso, desse poder que só a vós pertence.

— “Inunda-te, inunda-te, filhinha no amor de Jesus e no da tua querida Mãezinha; dá-o como quiseres às almas minhas amadas que são as amadas tuas. As carícias de Jesus, as carícias de Maria, as loucuras do amor divino”.


[1] NOTA : Refere-se Nosso Senhor ao tempo que a Alexandrina passou no Refúgio da Paralisia Infantil, na Foz do Douro, e que a própria descreve em capítulo à parte, na sua Autobiografia.

   

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