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A ALEXANDRINA E A JUVENTUDE

Página mensal por José Ferreira – Setembro de 2005

Porque se criou esta página

A Alexandria é uma provocação. 13 anos sem ingerir qualquer alimento, excepto a Comunhão diária! E isto é inteiramente certo, isto é, os testemunhos que sobre o facto possuímos são de absoluta confiança. Em 4 de Novembro 1947, vários anos antes da Alexandrina « voar para o Céu », o Jornal de Notícias, da cidade do Porto, publicava um artigo com o título « Uma mulher que não come nem bebe há 6 anos e vive perfeitamente !... » Começava assim :

Haviam-nos falado da existência, em Balasar, no concelho da Póvoa de Varzim, de uma paralítica que viveria em regime de jejum integral. Conhecemos, da tradição, os grandes jejuadores da Índia, que conseguem passar largos períodos, 40 a 50 dias, sem ingerir alimentos, mas sabemos que se esses indivíduos não comem sólidos, não deixam porém de ingerir líquidos. Pelo que nos informavam, a doente de Balasar não comia nem bebia. Seria possível? Mas então como se explica a sua existência – a sua sobrevivência ?

O assunto espevitou a nossa curiosidade jornalística – e decidimos tirá-lo a limpo tanto quanto os nossos meios permitissem.

A conclusão foi a que se contém no título do artigo.

Por seu lado, o médico que assistia a Beata de Balasar deixou repetidas confirmações escritas do facto. Veja-se esta, duma carta dirigida ao Arcebispo de Braga em 2 de Agosto de 1944 :

« … eu continuo, como médico, sem receio de ser confundido, a afirmar que este caso é extraordinário, porque a Ciência diz que uma mulher de 39 anos, de vida intelectual e afectiva intensas, de faculdades e sentidos normais, passando alguns dias e noites sem dormir, e dormindo pouco durante o outro tempo, conservando invariavelmente ou com pequena variação o mesmo peso, conservando ainda o sangue normal nos seus elementos constitutivos ou de desassimilação, vivendo não somente 40 dias completos e consecutivos (sob vigilância, de dia e de noite, feita por algumas pessoas descrentes), mas dois anos e três meses, aquele primeiro período em abstinência absoluta de alimentos sólidos e líquidos, incluindo a simples água, e o outro período em abstinência absoluta de substâncias alimentares, … só deixando dúvidas aos que têm o hábito de duvidar … de si próprios »)…

À Alexandrina, que só frequentou a escola por pouco mais que um ano, chamou Jesus « escola de toda a humanidade », « doutora das ciências divinas », « farol do mundo », etc.

Veja-se como sobre ela Ele falou um dia :

« Podem vir todos ao jardim que Eu cultivei,

Para colherem flores de virtude,

Flores de pureza,

Flores de graça,

Flores de caridade,

Flores de heroísmo,

Flores de toda a variedade.

Vinde todos, colhei, são flores celestes ! »

A Alexandrina tem certamente uma mensagem para a juventude; os jovens devem vir «colher flores» a este jardim, aprender na sua escola. Isto justifica plenamente a existência desta página.

Quem são os responsáveis de « A Alexandrina e a Juventude » ?

O autor é Prof. do Ensino Secundário. Lida por isso, desde há muito, diariamente, com a juventude. Durante quase dez anos, dirigiu o suplemento juvenil dum jornal paroquial, chamado « A Voz da Juventude ».

Sobre a Alexandrina, publicou uma antologia, que tem segunda edição. Além da biografia, conhece parte substancial da sua obra e está em contacto frequente com vários dos seus mais activos divulgadores na Europa e nas Américas.

A alguns deles pediu que traduzissem para as línguas respectivas o que para aqui vai escrever. A mexicana Dra. Yolanda Astrid vai fazer a tradução para espanhol ; o Alphonse Rocha, da Académie de Reims, fá-la-á para francês ; o escritor neo-zelandês vai fazê-la para inglês.

A página tem assim uma equipa capaz e ambiciosa. Por isso, convidamos-te, jovem que aqui vieste, a viver connosco esta aventura, que será sempre a aventura da descoberta e adesão a Jesus Cristo.

Ela era « a bondade em pessoa »

Numa entrevista que um dia o Padre Ismael Matos fez ao Padre Humberto Pasquale, a certa altura retratou este a sua antiga dirigida nos termos seguintes:

« No entanto, se realmente quer que eu sintetize, numa só palavra, aquilo que nela era mais convincente e a fazia aparecer aos nossos olhos como alma extraordinária, dir-lhe-ei que era a sua bondade.

Ela era “a bondade em pessoa”.

Era esta bondade que imediatamente nos levava a pensar em Deus e dava à Alexandrina a auréola de "alma extraordinária" ».

Ela será uma boa companhia para todos nós ! 

 

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